quinta-feira, dezembro 31, 2009
quarta-feira, dezembro 30, 2009
UMA ENTREVISTA A NÃO PERDER
BENDITO DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"(...) No caso como refere e defende o PGR, as comunicações interceptadas, em que incidental ou acidentalmente interveio o PM, não foram levadas ao conhecimento do PrSTJ, como impunha a aplicação conjugada das normas do art. 188, n.º 4, com a norma específica de competência constante do art. 11, n.º 2, alínea b), CPP.
VAMOS VER SE NÃO ME CORTAM A LUZ
terça-feira, dezembro 29, 2009
LEITURA PARA DIAS CHUVOSOS
Das tuas coxas pode ver-se a Lua
segunda-feira, dezembro 28, 2009
A NÃO PERDER EM 2010
A BELEZA NUNCA FEZ MAL
terça-feira, dezembro 22, 2009
DEVIA SER NATAL
As fitas plásticas vermelhas e brancas certamente que estão lá para evitarem males maiores. Para o desgraçado que procura um local para se abrigar e aconchegar com a tralha que o acompanha, será apenas mais um azar. Nestes dias de Inverno, intermináveis, frios e irremediavelmente tristes, não há nada de mais terrível e deprimente do que saber que por esse mundo fora há milhões na situação do fotografado. Não há calor, não há palavras, não há Natal que chegue para confortar quem se vê nessa situação. E quando pensamos que a fotografia foi tirada num jardim dessa bela e rica cidade de Milão, mais difícil se torna aceitar que ano após ano o Natal se repita entre iguarias e presentes caros. O Natal é para mim, desde que tomei consciência de mim, um momento de grande solidão e reflexão. Também um momento de partilha e de apelo. Este ano assim será de novo. Se esperavam ver aqui um Pai Natal colorido, anafado e sorridente, lamento desiludir-vos. Há momentos em que basta parar um pouco e olhar para o que está à nossa volta. Feliz Natal.
Não só quem nos odeia ou nos inveja
(Ricardo Reis)
SE A MODA PEGA
Deixei no Delito de Opinião estas curtas linhas, a propósito da mais do que certa substituição de Berlusconi pelo seu ministro da Justiça.
P.S. As imagens que ilustram este post são de Michela Vittoria Brambilla, a ministra italiana do Turismo no governo de Silvio Berlusconi.
PROMETO QUE É O ÚLTIMO
segunda-feira, dezembro 21, 2009
FOI ASSIM
É NATAL NA NAÇÃO BENFIQUISTA
PALAVRAS SIMPÁTICAS
PASSAGEM POR MACAU
sexta-feira, dezembro 18, 2009
DEZ ANOS DEPOIS VOLTAMOS A FALAR DE MACAU
A preocupação com o destino da bandeira, sendo legítima de um ponto de vista histórico, é ao mesmo tempo a evidência, se outras não houvesse, de que a última administração portuguesa de Macau, os sucessivos governos da República e todos aqueles que tinham por missão preservar e defender a herança histórica e cultural de Portugal no Oriente e fortalecer os laços com a China e as demais nações asiáticas, se preocuparam demasiado com bandeiras e fogos-de-artifício, esquecendo aquilo que importava, aquilo que interessava à perenidade dos povos e das relações que entre diferentes se foram estabelecendo ao longo de séculos.
Será injusto dizê-lo em relação a um homem que muito estimo e admiro, Jorge Sampaio, mas que, infelizmente, tendo tido a oportunidade de deixar uma outra imagem de Portugal em Macau, optou pela mais cómoda posição de manter as aparências de uma transição conseguida. Movido por aquilo que ele próprio e Magalhães e Silva consideravam ser o interesse nacional, o então Presidente da República preferiu salvar a decadente, sinistra e incompetente administração de Rocha Vieira para não assumir os riscos da ruptura e garantir um outro tipo de herança que estivesse para lá dos pastéis de nata que tanto orgulham o prof. Narana Coissoró.
Apesar de tudo, dez anos volvidos, e erros à parte, verificamos que o balanço da transição de Macau é francamente positivo, que ali se continua a viver de acordo com os padrões sociais e económicos que lá foram deixados por nós e que aquilo que alguns temiam não aconteceu. Macau não se fechou e o governo da Região Administrativa e Especial de Macau (RAEM) soube continuar a trilhar o seu caminho autonómico e a cultivar a sua marca.
Nem tudo terá sido exemplar, mas a cidade cresceu, desenvolveu-se, a população aumentou e a estabilidade foi mantida. Curiosamente, a liberdade de imprensa e a livre expressão do direito de opinião não estão hoje mais cerceados do que estavam em 1999, tendo terminado, entre outras coisas, a atribuição arbitrária de subsídios a alguns jornais.
É certo que há quem hoje, e com toda a razão, critique com veemência o panorama da Justiça local, as actuações do Ministério Público de Macau e do serviço anti-corrupção. Mas isso, incluindo as violações do segredo de justiça de que fala o meu colega e amigo João Miguel Barros e que alertaram a Amnistia Internacional, também faz parte da cultura judiciária que lá deixámos, e pela qual foram responsáveis alguns dos que, tendo então tecido loas aos disparates, agora criticam a deficiente formação de alguns operadores judiciários e as práticas menos consentâneas com os padrões que caracterizam um Estado de Direito democrático.
De qualquer modo, estou satisfeito por ver que se irão completar 10 anos de administração chinesa sob o signo da paz, da tranquilidade e do desenvolvimento.
Não deixa de ser curioso, porém, e ao mesmo tempo triste assinalar, que aquilo que tanta confusão fazia às autoridades portuguesas seja hoje uma exigência da população de Macau. Falo do apelo a uma maior democratização do Território atestado por uma associação cujo peso é desde há muito indiscutível na sociedade e vida política local e que foi um interlocutor privilegiado, e temido, das autoridades portuguesas: os "Kai Fong".
Os resultados do inquérito recentemente conduzido por esta associação revelam que 45% dos residentes - 10 anos depois, sublinhe-se - gostariam de ver mais deputados eleitos por sufrágio universal e de ver alargado o colégio eleitoral que escolhe o Chefe do Executivo. Para além disso, 32,1% dos inquiridos reclamam um governo limpo e transparente, gostariam de ver melhorada a qualidade do serviço prestado pelas polícias, de ver uma maior celeridade na justiça e de terem julgamentos e sentenças de melhor qualidade.
Quer isto dizer que aquilo que deviam ter sido as apostas de Portugal, desvalorizadas pelos nossos governantes à custa de mil e um argumentos de conveniência, são agora exigências da própria população de Macau.
Numa altura de festa não ficaria bem admitir, nem seria rigoroso, dizer simplesmente que falhámos na democratização, que falhámos numa maior participação, que falhámos no combate à corrupção e que falhámos na construção de um sistema de justiça que não tivesse deixasse reproduzir-se lá todos os defeitos de que aqui nos queixamos. Isso seria admitir que falhámos em quase tudo o que era importante para Macau e isso não me parece correcto dizer.
Alguma coisa se fez, mas que ficámos muito aquém do que podíamos ter feito, muito aquém em função dos meios de que dispúnhamos, lá isso ficámos.
E se dúvidas houvesse quanto a este ponto bastaria atentar, para lá dos resultados do inquérito dos Kai Fong, nos resultados obtidos nos últimos 10 anos em matéria de política da língua, de incremento de relações culturais e económicas entre Portugal, a China e Macau ou olhar para os números desoladores da Escola Portuguesa de Macau, cuja diminuição de alunos não é apenas explicada pela redução do número de portugueses residentes, para se perceber onde errámos.
Não era preciso ser bruxo para ter percebido o que se iria passar depois de 1999. Se hoje Macau pode celebrar o décimo aniversário da mudança de bandeira, Portugal bem pode agradecer à R.P. da China, a Edmundo Ho e, em especial, à comunidade portuguesa residente e ao incansável povo de Macau a ajuda que lhe foi dada e o facto destes 10 anos serem apesar de todos os escolhos e da crise económica mundial um exemplo de sucesso.
No próximo domingo, quando Fernando Chui suceder a Edmundo Ho, espero que os portugueses sejam capazes de pensar, um instante que seja, em Macau. O seu povo merece-o e seria ingratidão não o fazer em relação a quem nos deu tantas provas de fé e de amor ao longo de séculos.
E no que diz respeito à bandeira, esse candente problema que aflige o senhor general, se há interesse em preservá-la, e eu entendo que sim já que ela faz parte da nossa memória colectiva, então que quem a tem faça rapidamente o que já devia ter sido feito e a entregue a quem de direito. Mas que o faça discretamente, sem alarido nem grandes cerimónias, como convém a quem deixou o trabalho incompleto, coisa que os portugueses, os macaenses e os chineses, tolerantes e condescendentes como sempre têm sido no julgamento histórico, já lhe terão perdoado. Por mim falo.
quinta-feira, dezembro 17, 2009
PRÉMIO PESSOA
quarta-feira, dezembro 16, 2009
MACAU
terça-feira, dezembro 15, 2009
sexta-feira, dezembro 11, 2009
A LER
quarta-feira, dezembro 09, 2009
NÃO À CORRUPÇÃO
segunda-feira, dezembro 07, 2009
A LER
O antes e o depois deste texto estão no Editorial de André Macedo no i.
A DRª MANUELA SABERÁ DISTO?
HERÓIS COM NOME
quinta-feira, dezembro 03, 2009
A PROPÓSITO DE UM CERTO PEDIDO
Parece simples, mas há líderes políticos que não o entendem quando pedem a divulgação de conversas privadas, à revelia da lei, para satisfação da curiosidade devassa da populaça. Não foi a PGR que mudou de posição. É uma evidência da vida. Para alguns.
BENTORNATA GIULIETTA
quinta-feira, novembro 26, 2009
ACONTECE A TODOS
quarta-feira, novembro 25, 2009
25 DE NOVEMBRO
O DESFILE DOS ANJOS
segunda-feira, novembro 23, 2009
A TIRO ERA MAIS FÁCIL
UM (L)AZARETTI DOS DIABOS
sexta-feira, novembro 20, 2009
quinta-feira, novembro 19, 2009
LA MAIN DE LA DUPERIE
NORMAL
quarta-feira, novembro 18, 2009
A LONGA MARCHA DE OBAMA
Esta foto de Obama tirada na Grande Muralha pode bem simbolizar o caminho que o novo prémio Nobel tem pela frente: solitário, frio e exigente. O "yes, we can" da campanha que o levou até à Casa Branca, longe de estar esgotado, vai dando provas de vitalidade, como ainda agora voltou a suceder na visita à China. O simples facto de ter havido quem no coração económico da Ásia, numa Xangai cada vez mais cosmopolita e moderna, tivesse tido a ousadia de falar abertamente de direitos humanos, internet e liberdade de expressão, apelando a uma maior abertura do governo de Pequim e a uma renovação das mentalidades da nova oligarquia chinesa, constitui um marco, tanto mais indelével quanto às suas declarações não se seguiu a habitual reprimenda chinesa. Se a este sinal pudermos juntar o apelo ao diálogo com o Dalai Lama, independentemente dos resultados económicos alcançados e das perspectivas em matéria de protecção do ambiente, sempre se poderá dizer que o caminho vai ser longo e difícil, mas continua a haver esperança. E este será sempre um bom sintoma na hora de enfrentar os próximos obstáculos.
sexta-feira, novembro 13, 2009
ASSIM SE AUMENTA A RECEITA
A LER
quarta-feira, novembro 11, 2009
RUA DA SAUDADE
Graças ao blog de Pedro Rolo Duarte, uma justíssima homenagem ao poeta e uma oportuna chamada de atenção para uma voz magnífica. E já agora, também, para uma figura que não lhe fica atrás. O Ary havia de ficar satisfeito com este cavalo à solta.
CODORNIZES
terça-feira, novembro 10, 2009
HOJE FIQUEI ASSIM
Este interessante texto de Alberoni, que termina com um pedido à ministra italiana da Educação, Mariastella Gelmini, cuja reforma tem motivado os mais veementes protestos entre professores e estudantes, podia ter sido escrito para a nossa ministra da Educação. A actual ou a anterior ou para qualquer um dos seus antecessores. Efectivamente, a desordem do pensamento de que fala Alberoni tem hoje reflexos incontornáveis na língua que se fala e escreve. Quando ele nos diz que a escola "já não ensina gramática, análise cronológica ou consecutio temporum" e que "há quem não distinga o passado próximo do passado remoto, quem não perceba a lógica do conjuntivo e do condicional" e que "alguns confundem até o presente com o futuro", mais não faz do que constatar uma realidade. Deprimente mas nem por isso menos real. Esta realidade não será, seguramente, muito diferente daquela que levou o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem a colocar em causa a presença de crucifixos nas escolas italianas e que leva um semanário prestigiado como o L'Espresso a questionar e a lançar o debate sobre a laicidade do próprio Estado italiano. Ou, ainda, que num país aparentemente pacato e sereno, que tanto contribuiu para a formação da nossa maneira de pensar pela influência que exerceu no espírito de um homem como Jean-Jacques Rousseau, se discuta a altura dos minaretes e não haja, nem de um lado nem do outro da mesa, um pouco de discernimento. Tudo se passa longe e ao mesmo tempo perto, como ainda hoje se percebe pelas evocações e a memória da queda do Muro de Berlim. Mas quando tudo isto é transportado para dentro de nossa casa e se assiste a um jogo de pingue-pongue como este que está a ser jogado pelos nossos mais altos magistrados, fica muito pouco para a deprimência. Não sei até que ponto a cronologia histórica de Alberoni ainda fará aqui sentido, mas que a nossa Justiça caminha a passos largos para a desagregação e a demência parece já ser irreversível. Não sei o que leva pessoas com o seu brilho intelectual e jurídico a debates tão improdutivos, a tomadas de posição públicas tão indignificantes para tudo aquilo que representam. Pior nem mesmo a triste história do subsídio de reintegração do ex-deputado Casaca, que funciona para o beneficiário como uma espécie de rendimento máximo garantido. No momento em que se discute e tenta perceber a dimensão do polvo que tomou conta deste país e o número de tentáculos activos que medram na sombra dos partidos, da administração pública e das empresas, para ver se ainda vamos a tempo de poder neutralizá-los, não sei se algum dos meus concidadãos alguma vez o compreenderá. Mas ao menos espero que os protagonistas saibam o porquê. Mesmo que não o divulguem e resolvam guardá-lo para as suas memórias. Ou, talvez melhor, levar com eles para a tumba na hora da partida, poupando-nos às suas revelações. Ao contrário do que dizia a canção, a revolução não está a passar por aqui. Ela passou e foi-se embora sem querer nada connosco. Agora é o caos que passa por nós. E isto já deixa de ser deprimente para se tornar uma fatalidade. Falar hoje do caos é falar de nós. Palavras para quê?
[Publicado em simultâneo no Delito de Opinião]
ESTORIL FILM FESTIVAL 2009
III FESTIVAL DE ÓRGÃO
FINALMENTE
"Antarctica shall be used for peaceful purposes only. There shall be prohibited, inter alia, any measure of a military nature, such as the establishment of military bases and fortifications, the carrying out of military maneuvers, as well as the testing of any type of weapon."
Já não era sem tempo que era aprovado e ratificado o Tratado de 1 de Dezembro de 1959.
segunda-feira, novembro 09, 2009
20 ANOS
sexta-feira, novembro 06, 2009
MAL NO PÉ, BEM NA CARTEIRA
KYLIE MINOGUE
Dizem que é o anúncio mais sexy da televisão comercial, embora já tenha algum tempo. Só para os verdadeiros amantes da publicidade. Porque hoje é sexta.
quarta-feira, novembro 04, 2009
EPISÓDIOS DA MISÉRIA HUMANA
SOBRE DEBATES E REFERENDOS
terça-feira, novembro 03, 2009
DIRECTO AO ASSUNTO
segunda-feira, novembro 02, 2009
MAIS CINEMA EM FARO
HOSPITALIDADE
sábado, outubro 31, 2009
PREGAR AOS CHICOS
sexta-feira, outubro 30, 2009
NOVOS TEXTOS
VAMOS LÁ DAR UM EMPURRÃO
POUR UN INSTANT LA LIBERTÉ
quinta-feira, outubro 29, 2009
BREVE EVOCAÇÃO
Ontem, no mesmo dia em que era divulgado um relatório sobre a banalização da violência entre os jovens, do qual a edição de hoje do Público faz eco, vi a minha tarde abruptamente cortada pela notícia, esmagadora, avassaladora, da morte às mãos de um pretenso esquizofrénico de uma pessoa amiga e do seu irmão. Mais do que a morte em si, que a todos um dia nos alcança sem aviso prévio, foi a brutalidade do acto, a sua frieza, que me deixou desconcertado. Que pode levar um homem a degolar um seu semelhante, a desferir repetidos golpes de arma branca contra quem não tinha outro meio de defesa do que as próprias mãos, e depois seguir calmamente o seu caminho deixando as vítimas a esvaírem-se em sangue? Conheci o Pedro há quase três décadas, namorava ele com a mulher com quem veio a casar e que lhe deu dois filhos. Depois, com o correr dos anos, fomos perdendo contacto e, ultimamente, tirando uma das últimas vezes em que ele estivera pelo Algarve, raramente nos encontrávamos. Ia sabendo dele por amigos comuns e alguns familiares que amiúde com ele se cruzavam. Quando ontem soube o que tinha acontecido, senti desabar sobre os mais indefesos toda a injustiça do mundo. Dir-me-ão que se tratou de um acto isolado, de um gesto tresloucado. Mas eu não acredito que haja loucura que justifique a violência. As mãos que lhe permitiam cuidar das flores com o mesmo desvelo e a prazenteira amabilidade com que falava a todos os que encontrava nada puderam fazer perante tamanha violência. Sei que de nada servirá, que não haverá conforto que possa valer a quem perdeu os seus em circunstâncias tão inauditas, mas lá, onde estiverem, o Pedro e o irmão podem ter a certeza de que por aqui continuará a haver quem faça da luta contra a violência uma bandeira. Para que ainda que por breves instantes continue a valer a pena tomar um café com um amigo ou fazer uma onda no Guincho. Para que as estrelícias, as margaridas, as gerbérias, as rosas, em suma, para que todas as flores de que eles tanto cuidaram nos últimos anos possam continuar a nascer, a florir e a morrer. Em Cascais ou em qualquer outro lugar. Livres e ternas.
quarta-feira, outubro 28, 2009
TARDOU MAS CHEGOU
TRÊS NOTAS
2 - A primeira e mais comum reacção da maior parte dos comentadores políticos à composição do novo Governo foi a de realçar a experiência e o bom desempenho dos que transitaram, questionando as novas escolhas. Antes de os verem fazer qualquer coisa, inclementes, apontaram aos novos ministros a pecha da falta de experiência política, a falta de "peso político", os perfis "demasiado técnicos", a inexperiência governativa. Se fossem todos velhos e experientes correligionários do partido, certamente que esses mesmos críticos não se cansariam de destacar a falta de renovação. Como entrou gente nova, as cassandras vieram logo falar na falta de experiência. Como se o exercício da política não fosse ele próprio um exercício permanente de intervenção cívica e de aprendizagem, de gestão e execução de um programa, e um governo não fosse um conjunto de pessoas com diferentes origens, formações e apetências, trabalhando para um objectivo comum, partilhando saberes e cultivando a entreajuda entre os seus membros.
3 - A escolha de Pierluigi Bersani para a liderança do Partido Democrático italiano, em especial depois de um inédito processo de escolha que mobilizou mais de 2 milhões de italianos, entre militantes, simples simpatizantes e estrangeiros residentes em Itália, dando-lhe uma confortável vitória, pode representar o vento de mudança e de esperança de que a Europa necessita. A forma como a sua eleição ocorreu é uma achega importante para a renovação da participação política e uma efectiva escolha dos melhores fora dos estreitos e usurpadores canais do caciquismo partidário.
CINEMA FRANCÊS EM FARO
EVIDÊNCIAS
sexta-feira, outubro 23, 2009
UMA BOA NOTÍCIA
NOVO GOVERNO, NOVA VIDA
A SAGA CONTINUA
BENFICA - 5 EVERTON - 0
E vão 42 golos em 13 jogos oficiais. Ontem, o Everton sofreu a sua maior humilhação na UEFA. Desde 1964 que uma equipa portuguesa não marcava cinco golos a uma equipa inglesa. Só foi pena o remate à barra de Di Maria. Máquina afinada é máquina que faz sonhar. Oxalá continue assim.