Depois de ter acusado Manuel Pinho e o Governo de José Sócrates de, em jeito de retaliação, terem cancelado os contratos com a empresa de que era funcionário, veio a saber-se que afinal foi o seu companheiro de partido Pedro Santana Lopes quem, enquanto primeiro-ministro, tomou a iniciativa de suspender os serviços do banco de que era managing director, a Goldman Sachs. Agora, ficou também a saber-se que a Goldman Sachs dispensou os seus préstimos, insensível ao facto de poder estar a despedir um futuro primeiro-ministro de Portugal, e que pelos serviços de consultadoria ao Estado, entre 2004 e 2005, tal empresa recebeu, só num ano, mais de 2 milhões de dólares. Nunca saberemos se as suas declarações foram apenas um fruto do despedimento que sofreu, sempre lamentável, mas não deixa de ser triste que o eterno candidato a líder do PSD, António Borges, não tenha dado mostras do rigor que tanto apregoou. Os seus patrões podem ter sido ingratos, mas o que pretendia António Borges com tais declarações? Pura distracção.
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