Graças a ele, em Janeiro de 1988, depois da célebre vitória da Nova Zelândia sobre a França na Taça do Mundo de Rugby, no ano anterior, descobri o Monte Cook. E a magnífica visão que se alcança do Hermitage. Foi também graças a ele que alguns meses depois avistei pela primeira vez Monte Evereste e vi a noite transformar-se em fogo no cume fumegante que vislumbrei numa fria manhã de Novembro. Antes disso já me tinha comovido com a majestosa imagem do nascer do dia no Annapurna, na vertente ocidental dos Himalaias, e ao ver a sombra deste reflectida num calmo lago de Pokhara. Fiquei há pouco a saber que um dos meus heróis deixou-nos. Logo hoje 11/1/2008. Não sei se ela sabia que eu vira o Evereste em 22/11/88 e que estes números tem um significado mágico para mim. Mas isso também não é importante. Sir Edmund Hillary partiu silencioso depois de nos ter dado uma lição de vida, de humildade e de esperança. E se Deus é grande, certamente que Ele lhe terá reservado, lá no Olimpo onde nos protege, um lugar com vista para Sagarmatha. Eu só tenho que agradecer-lhe o que me deu a conhecer e humildemente curvar-me perante o seu exemplo.
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