Segundo divulga o Observatório do Algarve, prepara-se, finalmente, a aprovação do protocolo para desenvolvimento da zona ribeirinha de Faro. A construção de uma marina de luxo, que substitua a superlotada doca, permitindo a atracação de veleiros e as entradas e saídas independentemente da maré, a construção dos hóteis de que a cidade está tão carenciada e de uma zona de lazer e de habitação para a zona do cais comercial, estão na calha. O projecto abrangerá toda a zona que vai do Bom João ao Patacão, numa área de 28 hectares e com custos que ascenderão aos 400 milhões de euros. Para estes, a autarquia conta com a iniciativa privada e espera-se que, também, com a colaboração da GALP e da BP no sentido de permitirem a mudança dos feios cilindros de combustíveis para um local mais apropriado. É o primeiro passo para virar a cidade para a ria Formosa. Se Faro pretende ser a capital do Algarve e do turismo nacional, terá de ser capaz de assumir essa singularidade através de iniciativas realistas mas arrojadas. Pelo meu lado, só desejo que José Apolinário seja capaz de se rodear de pessoas com mundo, visão, bom gosto, capacidade e conhecimentos, que não sofram de regionalite aguda e assumam o projecto com sentido prático, sem complexos de inferioridade ou a habitual e burocrática paroquialidade que transformaram Faro num buraco autárquico e numa cidade feia e suja. Chega de lojas de trapos, de prédios coloridos, de ruas cheios de dejectos e de marquises horríveis. Os exemplos da Quarteira ou da marina de Albufeira também deverão servir para alguma coisa.
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