O eurodeputado português Carlos Coelho, mais um dos políticos que temos que não teve tempo para estudar para poder ser comissário do partido e ter um emprego vitalício, entendeu que o momento mais adequado para atacar o primeiro-ministro José Sócrates seria quando este fosse ao Parlamento Europeu fazer o balanço da presidência portuguesa. Numa altura em que toda a Europa se rendia aos méritos do trabalho dos portugueses - embora eu continue a desconfiar da euroburocracia europeia e do diktat europeu -, Carlos Coelho achou por bem tentar humilhar o primeiro-ministro do seu próprio país dizendo em pleno hemiciclo que Sócrates fora melhor presidente em exercício do que primeiro-ministro. Independentemente do mau gosto, da falta de oportunidade e da baixeza que esse comentário revela, isso também diz muito sobre a forma como o PSD encara os êxitos nacionais conseguidos pelos outros partidos.
P.S. Também não gostei de ver Edite Estrela fazer uma intervenção balofa e subserviente. E registo com satisfação o aplauso que a presidência portuguesa e o seu desempenho mereceram de António Pires de Lima (CDS/PP).
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