Depois dos magistrados sindicalistas, dos juízes que fazem greve e dos jornalistas-advogados, só faltavam mesmo os deputados que fazem manifestações a pedir referendos ao Tratado de Lisboa quando um primeiro-ministro os visita. E eu que pensava que era dentro dos parlamentos que os deputados exerciam funções. Estava redondamente enganado porque agora percebo que as exercem na rua, na liga de clubes, no Estádio do Dragão, nas televisões, no Snob, no Buda, no Lux ou no CCB. Enfim, em todo o lado menos onde as deviam exercer. Nos parlamentos, seja em Lisboa ou em Estraburgo, basta-lhes limpar as cadeiras com os fundilhos e levantar o braço, podendo entrar mudos e sair calados. Esta gente será feita de quê?
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