O "nosso" inefável Alberto João Jardim parece que anda muito zangado com a nova Lei das Finanças Locais. Acontece que eu também. Não é que eu seja autarca ou que vá ser, ainda mais, prejudicado com os "IMIs" e coisas quejandas. Nada disso. Lixado ando eu há muitos anos.
O problema é que depois de, em tempos, o senhor Alberto João ter dado uma entrevista à Única na qual, entre outras pérolas, dizia que não era uma besta, o que levará sempre qualquer bom pai de família a franzir o sobrolho, veio agora o senhor ministro das Finanças explicar ao sambista da Madeira que os Açores estão mais longe do continente (ele não disse de Portugal) do que o Funchal, que há mais ilhas no arquipélago dos Açores do que no da Madeira e que ele além de não saber fazer contas quando as faz fá-las mal.
Eu não teria sido mais claro se estivesse no lugar do ministro Teixeira dos Santos.
Porém, depois de recordar a entrevista dada pelo senhor Alberto João à Única, não sei se não seria de lhe dizer que por cada renda que ele se predisponha a cobrar aos serviços da administração central na Região Autónoma (maiúsculas pois claro que eu tenho respeito pela Madeira, pelos madeirenses e pelas autonomias), dos que ocupam edifícios "dele", ser-lhe-á descontada igual fatia na dotação da Madeira.
Só nessa altura é que nós, humildes cubanos, poderíamos ter a certeza de que nem ele, nem nós, nem o engenheiro Sócrates, somos umas bestas!
Até lá, se assim não for, o senhor Alberto João continuará a dar entrevistas e nós a fazermos de bestas. Mesmo que o ministro educadamente o negue.
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