sexta-feira, agosto 24, 2012

Lido e comentado

"- 5622 milhões de euros é o saldo negativo das contas do Estado até Julho [desvio colossal]

50.6% é o grau de execução da receita fiscal nos primeiros sete meses do ano [o melhor aluno não passa de um suficiente menos]

- 3,5% é a queda na receita fiscal verificada nos primeiros sete meses do ano [pior era impossível]

- 1,1% é a queda da receita do IVA até Julho face a igual período do ano passado [o aumento do IVA não gerou mais receita]

- 45% é a descida da receita com o imposto sobre veículos até Julho face a Julho de 2011 [deixámos de viver acima das nossas possibilidades?]

348% é a subida da receita de outros impostos que inclui o perdão fiscal aos offshores [tirando o indecoroso perdão fiscal às offshores e aos trapaceiros que transferiram ilegalmente dinheiro do país não pagando os devidos impostos quanto é que fica?] 

740 milhões de euros: poupança com as remunerações da função pública até Julho [isto eram que são as gorduras do Estado?]

247,8 milhões de euros: quebra na receita da CGA fruto dos cortes dos subsídios de férias" [devem ter feito as contas antes, não?]

"Sem corte nos subsídios despesa estaria a subir

O prometido ataque à despesa pública continua a ser feito à conta dos salários dos funcionários públicos. Entre Janeiro e Julho deste ano, a despesa efectiva do Estado caiu 1,7% face ao mesmo período de 2011, o que significa que o governo PSD/CDS conseguiu até ao momento uma poupança nos gastos da administração central e Segurança Social de 682 milhões de euros.
Contudo, e só ao nível das remunerações dos funcionários públicos, o governo poupou no mesmo período 740 milhões de euros, valor que sobe para perto de mil milhões se considerarmos todas as despesas com pessoal, já que o Estado gastou até Julho menos 17,3% em abonos variáveis e menos 14,7% as contribuições para a segurança social dos seus trabalhadores (...). "As despesas com pessoal apresentam uma redução de 16%, reflectindo a suspensão dos subsídios de férias e a redução do número de funcionários", aponta a Direcção-Geral do orçamento (DGO) na execução orçamental ontem divulgada." 
 
"(...) a derrapagem orçamental é de tal ordem que até Julho já atingimos praticamente o défice do ano todo. O que falhou? Simplesmente a receita dos impostos. Vítor Gaspar não quis ouvir conselhos e agora vem aí mais austeridade ou uma milagrosa amnistia troikiana."
 
Fonte: Jornal I 

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