"A cada dia que passa percebe-se melhor que o Governo avançou com a reforma da administração local apenas porque tinha de ter alguma coisa na mão para aliviar a pressão da troika. Por isso, Miguel Relvas confunde as exigências do memorando de entendimento com a sua própria proposta, o que o leva até a acusar o PS de ter assinado o acordo para agora fugir às suas responsabilidades. Que se saiba, a troika pediu mexidas nas autarquias como o fez na Grécia, mas enquanto a Grécia extinguiu municípios para criar autarquias regionais, Portugal atacou o elo mais fraco: as freguesias. Com que objectivo? A proposta vai ter infíma contribuição para a redução do défice, vai anular a presença do Estado nas zonas mais frágeis do país e não vai no sentido da mudança de um Estado hipercentralizado para um Estado moderno. É uma reforma para alemão ver. (...)" - Editorial, Público, 02/03/2012.
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