Podia ter sido maior do que o mundo. Podia ter sido presidente da República, rei, princípe, administrador de empresas, maçon, banqueiro, político, sei lá, o que ele quisesse. Mas não foi nada disso. Foi apenas tudo e mais alguma coisa. Para além das botas de ouro, das taças dos campeões europeus, dos campeonatos e das taças de Portugal, foi um excelente professor de geografia e homem como poucos: nas lições de vida, no exemplo, no profissionalismo, na sinceridade, na humildade, nos grandes e nos pequenos momentos da vida. Dele será pouco provável que o ouçamos queixar-se de alguma coisa, menos ainda do valor da sua reforma. Por isso é que setenta anos depois temos todos o dever e também a sorte de podermos festejar os seus setenta anos. O seu nome marcou uma era. Em Portugal há um futebol a.E. e um d.E. Há um antes de Eusébio e um depois de Eusébio. Depois dele nada ficou igual. Por isso podia ter sido tudo. Não quis. Preferiu continuar a ser apenas o Eusébio. E isso, no caso dele, é tudo. O suficiente para fazer dele um imortal. Parabéns, patrício. Que Deus e a Luz te continuem a iluminar.
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