Embora nunca tivesse sido meu professor, lembro-me dele no meu primeiro ano de Direito, pois tive oportunidade de ouvi-lo uma ou outra vez. Mais tarde, a propósito de uma investigação que fiz no âmbito de um mestrado, comecei a acompanhar mais de perto a sua produção científica e, também, a "jornalística". Naturalmente que a forma frontal e cristalina e a justeza de muitas das suas teses, nem sempre consensual, aliada à dimensão enciclopédica dos seus conhecimentos e à sua formação humanista e cívica, granjearam-lhe as merecidas reputação e notoriedade pública. A publicação do Abecedário Simbiótico é mais um passo nesse caminho há tanto trilhado de afirmação do homem e do intelectual. Não é um livro que se leia como um romance. É mais do tipo para se ir lendo e reflectindo, sem pressas, devagar, pelo caminhar dos dias. Afinal a única forma de se ir percebendo e apreciando a beleza das coisas.
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