"O anterior Governo socialista tinha feito o mesmo: colocar naqueles lugares pessoas da sua confiança política, muitas vezes ex-candidatos autárquicos. Algumas dessas pessoas, no passado como hoje, têm ocupado cargos na administração pública e até no universo da segurança social" - Sol
Já muitos o salientaram. De Pacheco Pereira a António Lobo Xavier. De Marques Mendes a Rebelo de Sousa. Mas se não o tivessem feito não seria por essa razão que deixaríamos de ter notado. Em especial as parecenças. Catroga foi escolhido pelos accionistas da mesma forma que anteriormente Vara, na banca, ou Afonso Camões, na Lusa, também tinham sido escolhidos pelos accionistas. Gente estúpida, naturalmente, porque não pensa nas consequências. Na semana passada, numa conferência promovida pelo DN, Passos Coelho em vez de falar do tema do encontro falou de cartões de militantes e de nomeações. Menos de quarenta e oito horas depois, na sequência de vários desmentidos e da risota que a sua intervenção provocou, o site oficial do Governo corrigiu os números do primeiro-ministro: as cento e poucas nomeações como que por milagre passaram a ser 720 novas nomeações. Em sete meses. São menos? Pois são, mas os desempregados também são muitos mais e os que diariamente saem da "zona de conforto" fazem reduzir o número de candidatos dos que aqui ficam. É tudo proporcional à crise. O número de canastrões também. Quanto à inteligência e à vergonha é que seguem agora outra bitola: aumentou a falta de ambas. Os argumentos são os mesmos, já estavam estafados e ainda assim continuam a ser usados. Em vez de se perder tempo a justificar aos portugueses as opções políticas e as escolhas que interessam ao futuro colectivo, discutem-se pastéis de nata e o número de leitões com acesso ao chiqueiro. Nada de novo, portanto. O problema é congénito.
Já muitos o salientaram. De Pacheco Pereira a António Lobo Xavier. De Marques Mendes a Rebelo de Sousa. Mas se não o tivessem feito não seria por essa razão que deixaríamos de ter notado. Em especial as parecenças. Catroga foi escolhido pelos accionistas da mesma forma que anteriormente Vara, na banca, ou Afonso Camões, na Lusa, também tinham sido escolhidos pelos accionistas. Gente estúpida, naturalmente, porque não pensa nas consequências. Na semana passada, numa conferência promovida pelo DN, Passos Coelho em vez de falar do tema do encontro falou de cartões de militantes e de nomeações. Menos de quarenta e oito horas depois, na sequência de vários desmentidos e da risota que a sua intervenção provocou, o site oficial do Governo corrigiu os números do primeiro-ministro: as cento e poucas nomeações como que por milagre passaram a ser 720 novas nomeações. Em sete meses. São menos? Pois são, mas os desempregados também são muitos mais e os que diariamente saem da "zona de conforto" fazem reduzir o número de candidatos dos que aqui ficam. É tudo proporcional à crise. O número de canastrões também. Quanto à inteligência e à vergonha é que seguem agora outra bitola: aumentou a falta de ambas. Os argumentos são os mesmos, já estavam estafados e ainda assim continuam a ser usados. Em vez de se perder tempo a justificar aos portugueses as opções políticas e as escolhas que interessam ao futuro colectivo, discutem-se pastéis de nata e o número de leitões com acesso ao chiqueiro. Nada de novo, portanto. O problema é congénito.
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