Há uma pequenina diferença entre emigrar voluntariamente, solteiro e sem responsabildiades, para aquisição de uma experiência de vida, melhores competências, novos horizontes e alargamento dos que existem, com um bom contrato à saída de Lisboa e boas condições de recepção à chegada ao destino, e emigrar obrigado, por empurrão, saindo à procura de qualquer coisa apenas para tentar sobreviver, sem perspectiva de regresso no curto prazo ou médio prazo e de nesse dia, se um dia a perspectiva se tornar no regresso que acontece, já não se encontrar quem aqui se deixou. É isto, só isto, que alguns são incapazes de ver. E que fazem de conta que não percebem. Além de que uma coisa é emigrar aos vinte ou aos trinta anos e outra, bem diferente, emigrar aos cinquenta porque este País os descartou.
quarta-feira, dezembro 21, 2011
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