"Perdemos muitos anos na letargia do consumo fácil e na ilusão do despesismo público e privado. Acomodámo-nos em excesso. Agora, temos de aprender a viver de acordo com as nossas possibilidades e a tirar partido das nossas potencialidades." - Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República, 5 de Outubro de 2011
Enquanto primeiro-ministro abriu caminho ao despesismo fácil, público e privado, ajudando a impulsionar uma economia assente numa política de subsídios, deixando que os fundos comunitários por falta de adequada fiscalização acabassem transformados em carros topo de gama e férias paradisíacas. Fechou os olhos quando o crédito ao consumo cresceu sem regras. Contribuiu para o desenvolvimento de universidades de vão de escada e a promoção de cursos caros e de duvidosa utilidade que encobriram múltiplas negociatas. Apadrinhou o aparecimento de uma cultura televisiva assente na promoção da imbecilidade e na frivolidade. Os negócios bolsistas especulativos transformaram-se no seu tempo numa actividade virtuosa, os offshore encontraram em Portugal um mercado fácil e lucrativo e gente que ganhou a sua confiança prosperou em negociatas que davam cadeia. Por tudo isso, ele, um acomodado do regime, seria o último a poder dizer o que disse num 5 de Outubro.
Enquanto primeiro-ministro abriu caminho ao despesismo fácil, público e privado, ajudando a impulsionar uma economia assente numa política de subsídios, deixando que os fundos comunitários por falta de adequada fiscalização acabassem transformados em carros topo de gama e férias paradisíacas. Fechou os olhos quando o crédito ao consumo cresceu sem regras. Contribuiu para o desenvolvimento de universidades de vão de escada e a promoção de cursos caros e de duvidosa utilidade que encobriram múltiplas negociatas. Apadrinhou o aparecimento de uma cultura televisiva assente na promoção da imbecilidade e na frivolidade. Os negócios bolsistas especulativos transformaram-se no seu tempo numa actividade virtuosa, os offshore encontraram em Portugal um mercado fácil e lucrativo e gente que ganhou a sua confiança prosperou em negociatas que davam cadeia. Por tudo isso, ele, um acomodado do regime, seria o último a poder dizer o que disse num 5 de Outubro.
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