sexta-feira, setembro 30, 2011

A LER

"Aqui está mais um exemplo do que é retocar, maquilhar; o essencial fica na mesma. A consagração do despotismo político, partidário, da corrupção partidária, fez-se através de uma lei do Parlamento. A lei foi aprovada por todos os partidos e diz que o mandato dos directores-gerais cessa com a nomeação do novo governo, tendo este 60 dias para dizer se o senhor director-geral fica ou se se vai embora. As propostas do actual governo que permitem ao ministro escolher ou recusar e ir buscar o outro significam que ainda querem manter a confiança política, e esta é geralmente partidária como critério definitivo de nomeação, mesmo que tenha esta pequena maquilhagem."

António Barreto, insuspeito e frontal, como sempre. A não perder.

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