Algumas razões que me levam a apoiar António José Seguro:
1 - A defesa dos valores de democracia e da liberdade, tendo presentes as exigências de uma ética de responsabilidade política e a necessidade de preparar o PS para o futuro, dotando-o de uma estrutura e de uma liderança à altura do século XXI e de um novo ciclo livre de fantasmas e dos constrangimentos do passado.
2 - Porque acredito que a candidatura de António José Seguro seja capaz de trazer e enquadrar um maior número de pessoas, reforçando a diluição das fronteiras entre os militantes e os eleitores, de maneira a que estes possam participar num processo de reconstrução colectiva encabeçado pelo PS.
3 - Os modelos de liderança autocráticos, personalizados e centralizados contribuíram para a marginalização dos militantes, das estruturas partidárias e dos próprios dirigentes locais, pelo que importa inverter o modelo clientelar e burocrático que tem sido utilizado para a obtenção de unanimidades de duvidosa utilidade, as quais se têm revelado incompreensíveis para os militantes e eleitores e prejudiciais para o Partido e o País.
4 - O incremento da participação e a realização de um debate político sério e consequente é indissociável de uma nova forma de fazer política e da vontade que todos têm de ajudar à reconstrução do PS.
5 - A marginalização dos militantes e das bases do PS por parte dos seus órgãos de direcção, incluindo os regionais e locais, afastando-os da formulação das políticas, do desenho das estratégias e da selecção dos candidatos, conduziu à criação de lealdades difusas e a uma grave erosão do princípio da responsabilidade, aliás espelhadas na centralização do aparelho, na autonomia que gozam os dirigentes, na ausência de mecanismos internos de controlo da sua acção e na falta de um debate regular e participado.
6 - O PS perdeu autonomia e capacidade de intervenção junto da sociedade, os seus militantes tornaram-se números destinados à legitimação do controlo interno e chamados a participar apenas quando há actos eleitorais e campanhas políticas, o que é inaceitável num partido que se quer moderno e estruturante do tecido social.
7 - Porque quero um partido que seja capaz de combater a propensão oligárquica e nepotista e suficientemente forte para dizer não à descaracterização ideológica que o transformou numa amálgama.
8 - Entendo que a participação dos militantes tem de se fazer um quadro de contribuição para a definição das linhas de acção do Partido e não como uma participação limitada à legitimação das decisões previamente tomadas sem debate por uma qualquer coligação dominante.
9 - Um partido renovado não se alcança apenas com a eleição de uma nova liderança e a substituição de alguns protagonistas, mas sem uma nova liderança e a substituição dos protagonistas de sempre não será possível abrir o PS à sociedade.
10 - Se os protagonistas forem os que nos trouxeram até aqui e se limitam a alinhavar ideias vagas e confusas para não se comprometerem demasiado e estarem sempre disponíveis para ocuparem lugares na liderança seguinte, será escusado pensar em mudar.
11 - Entendo que é possível mudar com critério, fazer mais e melhor do que tem sido feito, sem ostracizar ninguém, mas também sem abdicar dos nossos valores fundamentais, sem necessidade do uso de malabarismos verbais ou do recurso a éticas duvidosas para a afirmação política.
12 - Porque acredito que é possível vencer lutando, trabalhar sem “esquemas” e sem que as vozes independentes e críticas tenham de permanecer silenciosamente na sombra para garantirem "solidariedade na asneira".
1 - A defesa dos valores de democracia e da liberdade, tendo presentes as exigências de uma ética de responsabilidade política e a necessidade de preparar o PS para o futuro, dotando-o de uma estrutura e de uma liderança à altura do século XXI e de um novo ciclo livre de fantasmas e dos constrangimentos do passado.
2 - Porque acredito que a candidatura de António José Seguro seja capaz de trazer e enquadrar um maior número de pessoas, reforçando a diluição das fronteiras entre os militantes e os eleitores, de maneira a que estes possam participar num processo de reconstrução colectiva encabeçado pelo PS.
3 - Os modelos de liderança autocráticos, personalizados e centralizados contribuíram para a marginalização dos militantes, das estruturas partidárias e dos próprios dirigentes locais, pelo que importa inverter o modelo clientelar e burocrático que tem sido utilizado para a obtenção de unanimidades de duvidosa utilidade, as quais se têm revelado incompreensíveis para os militantes e eleitores e prejudiciais para o Partido e o País.
4 - O incremento da participação e a realização de um debate político sério e consequente é indissociável de uma nova forma de fazer política e da vontade que todos têm de ajudar à reconstrução do PS.
5 - A marginalização dos militantes e das bases do PS por parte dos seus órgãos de direcção, incluindo os regionais e locais, afastando-os da formulação das políticas, do desenho das estratégias e da selecção dos candidatos, conduziu à criação de lealdades difusas e a uma grave erosão do princípio da responsabilidade, aliás espelhadas na centralização do aparelho, na autonomia que gozam os dirigentes, na ausência de mecanismos internos de controlo da sua acção e na falta de um debate regular e participado.
6 - O PS perdeu autonomia e capacidade de intervenção junto da sociedade, os seus militantes tornaram-se números destinados à legitimação do controlo interno e chamados a participar apenas quando há actos eleitorais e campanhas políticas, o que é inaceitável num partido que se quer moderno e estruturante do tecido social.
7 - Porque quero um partido que seja capaz de combater a propensão oligárquica e nepotista e suficientemente forte para dizer não à descaracterização ideológica que o transformou numa amálgama.
8 - Entendo que a participação dos militantes tem de se fazer um quadro de contribuição para a definição das linhas de acção do Partido e não como uma participação limitada à legitimação das decisões previamente tomadas sem debate por uma qualquer coligação dominante.
9 - Um partido renovado não se alcança apenas com a eleição de uma nova liderança e a substituição de alguns protagonistas, mas sem uma nova liderança e a substituição dos protagonistas de sempre não será possível abrir o PS à sociedade.
10 - Se os protagonistas forem os que nos trouxeram até aqui e se limitam a alinhavar ideias vagas e confusas para não se comprometerem demasiado e estarem sempre disponíveis para ocuparem lugares na liderança seguinte, será escusado pensar em mudar.
11 - Entendo que é possível mudar com critério, fazer mais e melhor do que tem sido feito, sem ostracizar ninguém, mas também sem abdicar dos nossos valores fundamentais, sem necessidade do uso de malabarismos verbais ou do recurso a éticas duvidosas para a afirmação política.
12 - Porque acredito que é possível vencer lutando, trabalhar sem “esquemas” e sem que as vozes independentes e críticas tenham de permanecer silenciosamente na sombra para garantirem "solidariedade na asneira".