
A edição de hoje do Público, que me foi graciosamente oferecida no quiosque onde habitualmente compro os meus jornais, é para guardar. Não só porque assinala os 20 anos do jornal, mas porque foi excepcionalmente dirigida por António Barreto e contém um conjunto de textos e de números absolutamente
imprescindíveis. No entanto, como não posso aqui colocar todo o jornal, escolhi para aqui vos deixar a coluna de Vasco
Pulido Valente.
VPV é de todos os que escrevem no jornal aquele que melhor reflecte o seu espírito. Goste-se ou odeie-se a sua opinião, a sua escrita limpa, depurada e cristalina e a actualidade dos temas escolhidos fazem dele um dos
incontornáveis da nossa democracia. Vinte anos depois é impossível pensar o Público sem
VPV. É impossível discutir e pensar a actualidade da nossa vida pública sem conhecer os textos do
VPV. A crónica de hoje é a melhor homenagem que ele poderia prestar ao jornal, ao país e, por estranho que possa parecer, ao PSD.