Percebe-se onde quer chegar Rui Machete e quem quer ele atingir, embora se perceba mal, de quem teve tantas responsabilidades, que só agora, depois de tanto escarcéu, e só porque foi chamado à comissão parlamentar de inquérito, é que tenha dado conhecimento da existência das actas do Conselho Superior do BPN. Quanto ao conhecimento que Sócrates teria do negócio com a Carlyle, resta saber se a menção na acta não foi mais uma esperteza de Oliveira e Costa para fazer passar a sua mensagem perante os demais responsáveis do banco. Fica ainda a dúvida de saber se Rui Machete não tivesse sido chamado a depor, se alguma vez teríamos conhecimento da existência dessas actas.