Nasceu em Madrid no dia 30 de Janeiro de 1968. Nesse mesmo dia de 1986, quando completou 18 anos, jurou perante as Cortes Gerais de Espanha fidelidade à Constituição e ao Rei. Está quase a completar mais um ano. Por isso mesmo, o número de Janeiro da GQ (edição espanhola da "Revista Masculina con más estilo del Mundo") resolveu abrir o debate sobre Felipe de Borbón e a sucessão de Juan Carlos I. Formulou um conjunto de perguntas (Qual será o perfil deste Rei?; Carisma ou formação académica, o que deve ser preponderante num chefe de Estado do século XXI?; Ser rei na actualidade obriga à revalidação diária da monarquia?; Qual a chave para a soberevivência da Monarquia em Espanha?) e ouviu, sem qualquer censura, gente tão distinta como Antonio Muñoz Molina, Andrés Merino Thomas, Ángel Esposito, Ferran Adrià, Iñaki Gabilondo, Jesús del Pozo, José Antich, Fernando Savater, Iñaki Anasagasti, Victoria Prego, Antonio Gala, Roberti Verino, Gonzalo Suarez, Pilar Rahola ou Inés Sabanés. Para além de ficarmos a saber que apesar de saber pilotar jactos F-18, o herdeiro do trono de Espanha não sabe galego, nem catalão, nem basco, é interessante verificar a disparidade de opiniões, quer sobre a sua formação, quer sobre o que gente influente de Espanha pensa sobre o futuro da monarquia. Uma coisa é certa: a liberdade e a democracia estão profundamente enraizadas e sem estas um debate destes nunca se faria. Qualquer que seja o campo, monárquico ou republicano, isso é o fundamental e a melhor garantia para o futuro.