Não fora a excelente jornada de inauguração e as magníficas corridas que o novo Autódromo de Portimão proporcionou aos milhares de nacionais e estrangeiros que demandaram as terras da Mexilhoeira, e o evento poderia ter ficado manchado pela forma apressada e desorganizada como algumas coisas se processaram. A Parkalgar, que está de parabéns, não pode voltar a permitir que às 10 horas da manhã as casa de banho não tenham água nas sanitas e nos urinóis, apesar de a haver nos lavatórios, e terá de rever a montagem das casas de banho, visto que nos mictórios a urina escorria directamente da parede para o chão em vez de entrar na canalização. Também as cadeiras das bancadas foram mal montadas, pelos menos na Bancada C, acumulando água e terra que não se escoava devido à falta de inclinação. A lama era em quantidades industriais nos estacionamentos e nos acessos, apesar de no domingo não ter chovido. O único bar daquela bancada abriu quase ao meio-dia e meia hora depois já não havia nada para comer a não ser batatas fritas, não obstante haver gente à espera numa fila de muitas dezenas de metros. O serviço de bar foi muito mau e muito lento. A imagem que isto transmitiu para quem nos visitou não podia ser pior. Qualquer amador teria percebido que não era com uma caixa de sanduíches que se iria alimentar uma bancada de milhares que desde as 8 horas da manhã acompanhava ao frio e ao sol as provas de um campeonato do mundo. A falta de capacidade de gestão e de sentido comercial de quem tratou destes aspectos da organização ficou muito a desejar. Valeu a pista e os bons momentos que proporcionou. Incompreensível é, ainda, que se tenha demorado quase uma hora para fazer a ligação entre a A22 e o autódromo. A Câmara de Portimão terá de rever rapidamente este aspecto, sob pena das pessoas passarem a ter de ir de véspera ou desistirem da deslocação para não perderem horas para chegar e horas para sair. Espero que já no próximo fim-de-semana, quando decorrer a jornada do campeonato de Espanha de GT, as coisas estejam melhor. Não deverá ser difícil de fazê-lo para quem deu ao Algarve um autódromo como aquele. segunda-feira, novembro 03, 2008
NO MELHOR PANO CAI A NÓDOA
Não fora a excelente jornada de inauguração e as magníficas corridas que o novo Autódromo de Portimão proporcionou aos milhares de nacionais e estrangeiros que demandaram as terras da Mexilhoeira, e o evento poderia ter ficado manchado pela forma apressada e desorganizada como algumas coisas se processaram. A Parkalgar, que está de parabéns, não pode voltar a permitir que às 10 horas da manhã as casa de banho não tenham água nas sanitas e nos urinóis, apesar de a haver nos lavatórios, e terá de rever a montagem das casas de banho, visto que nos mictórios a urina escorria directamente da parede para o chão em vez de entrar na canalização. Também as cadeiras das bancadas foram mal montadas, pelos menos na Bancada C, acumulando água e terra que não se escoava devido à falta de inclinação. A lama era em quantidades industriais nos estacionamentos e nos acessos, apesar de no domingo não ter chovido. O único bar daquela bancada abriu quase ao meio-dia e meia hora depois já não havia nada para comer a não ser batatas fritas, não obstante haver gente à espera numa fila de muitas dezenas de metros. O serviço de bar foi muito mau e muito lento. A imagem que isto transmitiu para quem nos visitou não podia ser pior. Qualquer amador teria percebido que não era com uma caixa de sanduíches que se iria alimentar uma bancada de milhares que desde as 8 horas da manhã acompanhava ao frio e ao sol as provas de um campeonato do mundo. A falta de capacidade de gestão e de sentido comercial de quem tratou destes aspectos da organização ficou muito a desejar. Valeu a pista e os bons momentos que proporcionou. Incompreensível é, ainda, que se tenha demorado quase uma hora para fazer a ligação entre a A22 e o autódromo. A Câmara de Portimão terá de rever rapidamente este aspecto, sob pena das pessoas passarem a ter de ir de véspera ou desistirem da deslocação para não perderem horas para chegar e horas para sair. Espero que já no próximo fim-de-semana, quando decorrer a jornada do campeonato de Espanha de GT, as coisas estejam melhor. Não deverá ser difícil de fazê-lo para quem deu ao Algarve um autódromo como aquele. 
