A notícia ontem divulgada pelo Público de que o CDS está há mais de um ano sem vice-presidentes e que Paulo Portas ocultou este facto da opinião pública, diz bem da forma como esse partido, tão velho quanto a nossa jovem democracia, é gerido e da sua democraticidade interna. Só o melhor Álvaro Cunhal conseguiria um feito desses. Percebo agora melhor o comentário que Telmo Correia me fez há alguns dias atrás quando o encontrei no Guincho: "De vez em quando temos que nos afastar". Pois temos, em especial se o presidente do partido levar à letra a sigla "PP" e o transformar, sorrateiramente, num partido unipessoal. Nessas alturas o melhor mesmo é que se afastem. Desaparecer e deixar a pantalha para o mestre de cerimónias pode ser a única solução para salvar o partido. É da maneira que o espalhanço já não deixará dúvidas a ninguém.
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