Estranho que não seja dado nos jornais, nas televisões e nos blogues, o destaque devido a uma notícia da Lusa, depois retomada pelo JN e pelo Correio da Manhã, à redução do número de infecções e perfurações de órgãos associados ao aborto clandestino e à não verificação dos números que alguns alvitravam, caso a lei fosse alterada, como foi. Fico satisfeito por saber que as coisas não descambaram e que a redução dos números do aborto clandestino está aí a justificar a mudança. Não justifica, certamente, as vidas que não se concretizam. Esta continuará a ser uma outra discussão, mas em termos de saúde pública as declarações dos responsáveis da Ordem dos Médicos e da Direcção-Geral de Saúde não deixam margem para dúvidas. É só mais uma prova da inutilidade do referendo. E da utilidade de uma lei. Um ano depois caiu tudo no esquecimento.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário