O artigo de Baptista-Bastos no Diário de Notícias de hoje é mais uma pedrada no charco, no atoleiro de imbecilidades gerado pelo "fenómeno futebol" e por essa saga de indescritíveis tugas que se apoderou dos destinos da Federação Portuguesa de Futebol. A sua leitura é imprescindível porque, para além de não envelhecer, Baptista-Bastos mantém a grande virtude da lucidez e a coerência que é apanágio dos grandes espíritos. Que há muitos a ver o óbvio todos sabemos. Mas raros são os que têm a coragem de enfrentar este espírito patrioteiro, futeboleiro e foleiro que inundou as televisões e que assenta numa revisitação incessante da pobreza de espírito. O jornalista Luís Baila é o expoente máximo televisivo desse estilo cultivado por Madaíl e Scolari que mistura o culto da Senhora do Caravaggio com as canções de Roberto Leal e as aparições de Tony Carreira. Tudo em nome da idiotia, da falta de sentido das realidades e da ausência de noção das proporções. Aqui.
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