Foi "inginiero de Caminos" e doutorado pela Universidade Politécnica de Madrid em 1960. Depois, procurador das Cortes, ministro do Comércio no 1º Governo pós-franquista presidido por Arias Navarro, ministro das Obras Públicas com Adolfo Suárez e 74º presidente do Governo de Espanha. Foi durante a votação para a sua investidura que Tejero de Molina entrou pelo parlamento adentro tentando derrubar a frágil democracia espanhola. Não conseguiu. O 23-F entrou na História como uma marco na defesa dos valores democráticos e constitucionais. Antes de terminar o seu curto mandato ainda resistiu a mais uma tentativa de golpe em 27/10/82. A ele se deve a adesão da Espanha à NATO, mais tarde confirmada por referendo, e um contributo decisivo para a adesão da Espanha à União Europeia. Merecidamente, em 2002, o Rei Juan Carlos fez dele Marquês de la Ria de Ribadeo e Grande de Espanha. Ultimamente estava afastado da política. Desencantado com os homens que hoje a fazem. Faleceu no sábado. A democracia espanhola e os democratas de todo o mundo, da direita à esquerda, têm para com ele uma dívida de gratidão.
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