No outro dia, depois de ouvir Aznavour e de dias depois ter escutado a magnífica entrevista que o Júlio Isidro lhe fez, dei comigo a recordar Georges Brassens. Descobri lá em casa este fantástico disco, gravado entre 16 de Setembro e 22 de Outubro de 1966, ao vivo, no Thêatre Nacionale Populaire do Palais de Chaillot. Se o encontrarem por aí, o que não deverá ser fácil, só têm uma coisa a fazer, comprá-lo. E se por acaso a vossa companheira ou mulher não gostar dele, peçam-lhe, gentilmente, que se sente e escute. Há muita coisa de que é preciso aprender a gostar para alguma vez se retirar verdadeiro prazer. Entretanto, matem saudades e deliciem-se com este fantástico "la non-demande en mariage". Não é impunemente que se recebe o prémio de poesia da Academia Francesa (1967) e se passa a figurar nos livros escolares ao lado de Pascal e Zola. Simplesmente soberbo.
P.S. Este post é especialmente dedicado a minha amiga MJFMAG, que de quando em vez me dá o prazer da sua leitura, e que embora atravessando um momento difícil tem o dom de saber apreciar gente desta envergadura.
P.S. Este post é especialmente dedicado a minha amiga MJFMAG, que de quando em vez me dá o prazer da sua leitura, e que embora atravessando um momento difícil tem o dom de saber apreciar gente desta envergadura.
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