Durante dezenas de anos nunca ninguém ouviu falar dela. De repente saltou para as páginas dos jornais como a grande defensora das criancinhas da Casa Pia. Dir-se-ia que acordou tarde. Agora, ainda com o processo longe de ver o seu termo, reformou-se e resolveu dar uma entrevista enquanto passeava descalça pela praia. O mal não é a entrevista, são algumas frases, atrever-me-ia a dizer mesmo dislates, que dali saem, não se percebendo a razão para ter aguardado até à véspera de se reformar para enviar para a PGR e os jornais as queixas que tinha sobre o pessoal que com ela trabalhou na instituição. Nunca percebi esta gente que depois de levar a vida toda a reverenciar o poder, as instituições e os seus sátrapas, de um momento para o outro resolve fazer um acto de contrição, mas acaba por só destilar ódio. É bom que a Procuradoria Geral da República não deixe cair as "denúncias" e que no fim, se não houver nada a não ser dichotes e protagonismo, retire as devidas consequências. Esta choldra não pode continuar.
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