A nomeação de Maria José Morgado para coordenar a investigação do processo “Apito Dourado” é a todos os títulos uma boa notícia.
Desde logo, porque vamos todos ficar a saber, até que ponto a senhora procuradora tinha razão quando se queixava da falta de meios da PJ e da ineficácia de algumas investigações.
Depois, porque se não houver agora novas queixas quanto aos meios colocados ao seu dispor, será possível perceber até onde vai a capacidade de coordenação e a operacionalidade da senhora magistrada.
Em terceiro lugar, porque sendo a investigação coordenada por um dos magistrados reconhecidamente mais capazes e competentes da corporação, com largo currículo e experiência na área do combate à corrupção e ao crime económico, se não forem obtidos resultados aceitáveis num prazo razoável, não poderá depois o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público vir dizer que a investigação foi dirigida por gente de fora pouco habilitada.
E, finalmente, em quarto lugar, é ainda uma boa notícia porque dá sinal da atenção e importância dedicada ao caso pela hierarquia da Procuradoria, da vontade do senhor Procurador-Geral da República de envolver a estrutura do MP na sua acção e de não serem dadas tréguas à corrupção e ao actual clima de impunidade, suspeição e promiscuidade que, varrendo todas as estruturas do futebol português, acaba salpicando a magistratura e poder político.
Desde logo, porque vamos todos ficar a saber, até que ponto a senhora procuradora tinha razão quando se queixava da falta de meios da PJ e da ineficácia de algumas investigações.
Depois, porque se não houver agora novas queixas quanto aos meios colocados ao seu dispor, será possível perceber até onde vai a capacidade de coordenação e a operacionalidade da senhora magistrada.
Em terceiro lugar, porque sendo a investigação coordenada por um dos magistrados reconhecidamente mais capazes e competentes da corporação, com largo currículo e experiência na área do combate à corrupção e ao crime económico, se não forem obtidos resultados aceitáveis num prazo razoável, não poderá depois o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público vir dizer que a investigação foi dirigida por gente de fora pouco habilitada.
E, finalmente, em quarto lugar, é ainda uma boa notícia porque dá sinal da atenção e importância dedicada ao caso pela hierarquia da Procuradoria, da vontade do senhor Procurador-Geral da República de envolver a estrutura do MP na sua acção e de não serem dadas tréguas à corrupção e ao actual clima de impunidade, suspeição e promiscuidade que, varrendo todas as estruturas do futebol português, acaba salpicando a magistratura e poder político.
Vamos aguardar pelos próximos capítulos.
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