Nesta terra onde a vida se tornou inefável, acontece tudo quando eu cá não estou. Bastaram dois dias úteis fora de casa e ficou tudo num pandemónio. A ex-menina de Pinto da Costa e da claque dos dragões escreveu um livro. Quem diria que ela sabia escrever? As arribas desaparecem nas praias e o ministro do Ambiente deu entrevista à beira-mar. A Fundação Soares fez dez anos, o ex-presidente convidou o primeiro-ministro e a seguir meteu os pés pelas mãos quando lhe perguntaram porque não convidou Cavaco Silva. Enquanto isso, a “primeira dama” – que designação mais pirosa e provinciana! – anda a promover presépios. Os trabalhadores da EDP ovacionaram João Tallone, certamente para espanto de Carvalho da Silva e dos seus comparsas sindicalistas. Freitas do Amaral rompeu o silêncio e deu uma entrevista. Paulo Portas veio dizer que os políticos espanhóis são melhores que os nossos (melhores, mais cultos e mais civilizados), ao mesmo tempo que o PSD Algarve voltava a escolher Mendes Bota para seu líder. O Grupo Espírito Santo contratou Maria de Belém para lhe prestar assessoria. A senhora, por seu turno, considerou perfeitamente compatível essa sua situação com o estatuto de deputada…
E eu que pensava que neste país só havia futebol.
E eu que pensava que neste país só havia futebol.
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