sábado, novembro 18, 2006

SAUDADES DE MACAU

O Costa Antunes e o Luís Barral à minha espera em Kai Tak. Estávamos nós em 1986. Os primeiros carros que vi chegar a Macau, ali, na Doca D. Carlos, da janela do meu gabinete. As visitas ao circuito, o Mandarim, as corridas de Lamy e Couto, os recordes de Patrese. Anos mais tarde, o ritual dos treinos na curva do Hotel Lisboa, com o Rui Cernadas, à hora do almoço. A Rita Coolidge no Hyatt a cantar só para mim. E veio a construção do museu, chegaram os karts, primeiro no NAPE e depois em Coloane, as corridas com o Gonçalo Pinheiro Torres, o Ricardo Sá Carneiro e todos os outros. Os jantares na Toscana, a sopinha tailandesa no Kruatec. Será que ainda existe? Ah, Macau...
Este fim de semana há Grande Prémio de Macau. O André fez a pole position com o Seat mas falhou a pesagem e vai sair da última linha da grelha. A ver se é desta. O puto Ávila também está cheio de gás. Quem não puder ter o privilégio de estar no Circuito da Guia o melhor mesmo é ligar-se à SIC Notícias. Esta noite ninguém dorme lá em casa.
Aí está a minha velha e actual máquina, em plena aceleração na subida de São Francisco. Espero que a Alfa Romeo vença em Macau. E já agora que Augusto Farfus seja o novo Campeão do Mundo de Turismos.
Para meu deleite e glória da casa de Arese.

Sempre a mesma boa disposição, faça chuva ou faça sol.

Macau sã assi!


Para não variar: sempre à frente no Ramal dos Mouros.

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