sexta-feira, julho 05, 2013

Para fazer política é preciso ter batido com a cabeça muitas vezes...

O que Medina Carreira diz tem todo o sentido. E muito embora as generalizações sejam sempre perigosas, é hoje indiscutível que são mais os maus exemplos do que os bons exemplos.
As "jotas" são hoje um cancro do regime e mais do que nunca os partidos deveriam caminhar no sentido da mudança. A preparação dos jovens para a política faz-se nas escolas, na vida e nos partidos, após os 16 anos. Enquanto organizações autónomas dentro dos partidos as "jotas" não servem para nada. Basta olhar para o Parlamento e para os sucessivos Governos, dos titulares aos restante pessoal dos gabinetes, para já não falar nas empresas públicas, para se perceber o que tem sido produzido e qual tem sido o produto do trabalho das "jotas".
Há também bons exemplos, pois há, mas esses não precisavam das "jotas" para singrarem e se imporem. Os outros, os medíocres, é que sem elas não teriam obtido uma "licenciatura", não teriam sido autarcas, assessores, adjuntos, deputados e membros do Governo, não teriam sido administradores de empresas públicas, nem teriam arranjado empregos à custa destas. E isto é verdade tanto à direita como à esquerda.  

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