sexta-feira, maio 10, 2013

Desabafo em português pré-AO


Não há paciência para este discurso redondo de tecnocratas semi-analfabetos que invadiu a comunicação social e as instituições.
O problema é muito simples e de fácil resolução:
1) Vivemos num Estado constitucional de direito democrático;
2) O primeiro-ministro foi eleito para cumprir um programa de governo respeitando a Constituição da República;
3) Se ao fim de quase dois anos não consegue fazer nada porque não consegue mudar a Constituição, nem governar respeitando as leis, é um incapaz, um falhado, um trolha, o que quiserem. E, nesse caso, deverá ser demitido, na eventualidade de não ter a honestidade intelectual e moral de reconhecer a sua própria incompetência.
Para governar sem Constituição e violando sistematicamente as leis da República, por razões económicas e financeiras, ou outras, não precisávamos de Passos Coelho, nem de Cavaco, nem de nenhum dos que está ou esteve em S. Bento ou Belém. Bastava uma besta qualquer com uma caneta na mão e uma polícia às ordens. Saía mais barato e não tínhamos de ouvi-los a dizer "besteiras". Era isto, e só isto, que precisavam de entender.
Tudo o mais, incluindo discursos tipo "convergência das pensões", é conversa para toscos. Em vernáculo "é uma porra". E eu estou cada vez mais farto de fazedores de "porra nenhuma" que falam "redondo". Eu e a maioria dos portugueses.

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