Quem nos conhece sabe que politicamente estamos distantes um do outro, embora nas questões essenciais que dizem respeito à cidadania, à participação e à forma de estar na vida estejamos bem mais próximos do que as pessoas podem pensar. Não posso, por isso mesmo, deixar de assinalar neste espaço o esclarecimento que foi prestado por Vieira da Silva sobre as acusações, injustas e quanto a mim infundadas, que recorrentemente Paulo Morais fez ao deputado Adolfo Mesquita Nunes. Saber que foi o próprio presidente da Comissão Eventual, pessoa cuja probidade e seriedade é por todos reconhecida, a dizer que não existe qualquer risco de conflito de interesses entre os deputados que a integram e as privatizações, é particularmente reconfortante, embora eu nunca tivesse duvidado desde o princípio da falta de sentido das imputações quanto ao que pelo menos ao AMN dizia respeito. Espero agora que Paulo Morais possa fazer o seu mea culpa. Todos nos enganamos, nem que seja por uma vez, nos julgamentos que fazemos dos outros. Mas a grandeza está em saber reconhecer o erro perante as evidências. Oxalá que Paulo Morais consiga fazê-lo. Só lhe ficaria bem. E todos teríamos a ganhar porque o país precisa de ambos, cada um nas suas funções e sem ressentimentos.
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