Gosto de cinema. Gosto de uma história bem contada. O filme de Luc Besson é uma história sem pretensões mas que nos vem recordar a luta dessa flor de aço que é Aung San Suu Kyi e o drama que foram os últimos anos da sua vida, dilacerada entre o amor ao seu povo e a fidelidade ao marido. Michael Aris acabaria por falecer vitimado por um cancro, longe da mulher que sempre amou e que ele ajudou a conquistar o Nobel. Vi "The Lady" numa sala em que eramos apenas dois, longe do barulho e do cheiro das pipocas. O filme de Besson e a excelente interpretação da malaia Michelle Yeoh são um grito contra o esquecimento, um alerta para que não nos esqueçamos do drama daquele povo. Visionar "The Lady" é uma forma de censurarmos os crimes dos militares birmaneses e uma justa homenagem ao estoicismo e à beleza da incansável lutadora.
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