"Não percebo de que maneira tendo o governo assinado um compromisso não o vai cumprir. Não sei como vai resolver em futuras negociações com a troika esta inversão em relação à aquilo com que se comprometeu. Depois não creio que a extinção de freguesias por si só resolva muitos problemas. Podemos dizer que num território mais bem organizado a redução de freguesias faz sentido. Por exemplo, é óbvio que uma racionalização delas em Lisboa podia ter um ganho em termos de gestão do território. Agora cortar apenas no território das freguesias não permite ganhar economias de escala a um nível mais relevante. Não defendo uma diminuição enorme dos municípios existentes, acho é que os que existem actualmente impedem a adopção de políticas mais racionais e que permitam optimizar, por exemplo, a gestão financeira. A reforma que o governo propõe parece-me ainda incompleta por não prever, além da reorganização dos municípios, uma escala supramunicipal." - Marta Rebelo, em entrevista ao jornal i, 20/12/2011
terça-feira, dezembro 20, 2011
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