"O modelo escolhido para as privatizações é completamente discricionário. Não implica concursos, consultas abertas ao mercado, nada que possa ser escrutinado pelos concorrentes e pelos portugueses. O Governo vai decidir por si, por razões que só ele define e avalia, e não tem contas a prestar a ninguém. Considerações como 'interesses estratégicos' são outra maneira de acentuar a discricionariedade com grandes palavras, cuja vacuidade pode servir para tudo. Isto é um absurdo, está diante dos nossos olhos, e passa incólume pela indiferença geral.
Pior ainda, o primeiro-ministro revela preferências em público, no caso da EDP, pelos brasileiros, ainda nem sequer está definida uma short list de concorrentes às privatizações (...)" - José Pacheco Pereira, Sábado, 03/11/2011
Sem comentários:
Enviar um comentário