quinta-feira, novembro 26, 2009
ACONTECE A TODOS
quarta-feira, novembro 25, 2009
25 DE NOVEMBRO
Aqui neste blogue comemora-se o 25 de Novembro. Porque Portugal é maior do que os homens, porque a democracia não pode ser atraiçoada por uma classe política estruturalmente mal formada e demasiado preocupada consigo mesma, porque é imperioso mudar os partidos por dentro, porque a corrupção esmaga o sentido da participação, porque a justiça e os seus mecanismos devem ser claros, céleres e acessíveis a todos, mas acima de tudo porque os portugueses merecem e devem ser capazes de fazer e de exigir mais do que aquilo que têm, com liberdade, mas acima de tudo com mais responsabilidade, mais coragem e melhor espírito de intervenção cívica, movidos pelos valores que fazem deles uma Nação, pela cidadania e pelo exemplo de homens como Jaime Neves, que tudo deram e nada pediram.O DESFILE DOS ANJOS
segunda-feira, novembro 23, 2009
A TIRO ERA MAIS FÁCIL
UM (L)AZARETTI DOS DIABOS
Com um palco destes e tantos diabos à solta, só mesmo um (L)azaretti dos diabos é que podia trazer os rapazes à Terra. A eles e ao respectivo treinador. Ainda bem que assim foi. Pelo menos, por agora, as coisas começam a ficar mais claras quanto a algumas opções (?) tácticas (Júlio César, Maxi Pereira, Weldon, Filipe Menezes e Nuno Gomes no banco, Ruben Amorim a lateral, Ramires na asa esquerda, Di Maria à direita, e um tal de Keirrisson a ver se percebia de onde é que as bolas vinham). E a certeza de que para inventar já bastava o iluminado Quique Flores. Venha o próximo.sexta-feira, novembro 20, 2009
quinta-feira, novembro 19, 2009
LA MAIN DE LA DUPERIE
Se houvesse justiça no mundo, a selecção francesa de futebol e Domenech ficariam em casa a ver o Mundial de 2010 pela televisão. A FIFA tinha a obrigação de tomar medidas. Michel Platini devia ser o primeiro a mostrar-se envergonhado. Quem jogou como ele jogou, com a classe e o fairplay que esta selecção francesa e o seu treinador não têm, quem diz defender a verdade desportiva e lutar contra a corrupção no futebol não pode ficar indiferente. O afastamento da República da Irlanda é uma mancha num campeonato cuja fase final ainda nem começou.NORMAL
quarta-feira, novembro 18, 2009
A LONGA MARCHA DE OBAMA
Esta foto de Obama tirada na Grande Muralha pode bem simbolizar o caminho que o novo prémio Nobel tem pela frente: solitário, frio e exigente. O "yes, we can" da campanha que o levou até à Casa Branca, longe de estar esgotado, vai dando provas de vitalidade, como ainda agora voltou a suceder na visita à China. O simples facto de ter havido quem no coração económico da Ásia, numa Xangai cada vez mais cosmopolita e moderna, tivesse tido a ousadia de falar abertamente de direitos humanos, internet e liberdade de expressão, apelando a uma maior abertura do governo de Pequim e a uma renovação das mentalidades da nova oligarquia chinesa, constitui um marco, tanto mais indelével quanto às suas declarações não se seguiu a habitual reprimenda chinesa. Se a este sinal pudermos juntar o apelo ao diálogo com o Dalai Lama, independentemente dos resultados económicos alcançados e das perspectivas em matéria de protecção do ambiente, sempre se poderá dizer que o caminho vai ser longo e difícil, mas continua a haver esperança. E este será sempre um bom sintoma na hora de enfrentar os próximos obstáculos.
sexta-feira, novembro 13, 2009
ASSIM SE AUMENTA A RECEITA
A LER
quarta-feira, novembro 11, 2009
RUA DA SAUDADE
Graças ao blog de Pedro Rolo Duarte, uma justíssima homenagem ao poeta e uma oportuna chamada de atenção para uma voz magnífica. E já agora, também, para uma figura que não lhe fica atrás. O Ary havia de ficar satisfeito com este cavalo à solta.
CODORNIZES
terça-feira, novembro 10, 2009
HOJE FIQUEI ASSIM
Este interessante texto de Alberoni, que termina com um pedido à ministra italiana da Educação, Mariastella Gelmini, cuja reforma tem motivado os mais veementes protestos entre professores e estudantes, podia ter sido escrito para a nossa ministra da Educação. A actual ou a anterior ou para qualquer um dos seus antecessores. Efectivamente, a desordem do pensamento de que fala Alberoni tem hoje reflexos incontornáveis na língua que se fala e escreve. Quando ele nos diz que a escola "já não ensina gramática, análise cronológica ou consecutio temporum" e que "há quem não distinga o passado próximo do passado remoto, quem não perceba a lógica do conjuntivo e do condicional" e que "alguns confundem até o presente com o futuro", mais não faz do que constatar uma realidade. Deprimente mas nem por isso menos real. Esta realidade não será, seguramente, muito diferente daquela que levou o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem a colocar em causa a presença de crucifixos nas escolas italianas e que leva um semanário prestigiado como o L'Espresso a questionar e a lançar o debate sobre a laicidade do próprio Estado italiano. Ou, ainda, que num país aparentemente pacato e sereno, que tanto contribuiu para a formação da nossa maneira de pensar pela influência que exerceu no espírito de um homem como Jean-Jacques Rousseau, se discuta a altura dos minaretes e não haja, nem de um lado nem do outro da mesa, um pouco de discernimento. Tudo se passa longe e ao mesmo tempo perto, como ainda hoje se percebe pelas evocações e a memória da queda do Muro de Berlim. Mas quando tudo isto é transportado para dentro de nossa casa e se assiste a um jogo de pingue-pongue como este que está a ser jogado pelos nossos mais altos magistrados, fica muito pouco para a deprimência. Não sei até que ponto a cronologia histórica de Alberoni ainda fará aqui sentido, mas que a nossa Justiça caminha a passos largos para a desagregação e a demência parece já ser irreversível. Não sei o que leva pessoas com o seu brilho intelectual e jurídico a debates tão improdutivos, a tomadas de posição públicas tão indignificantes para tudo aquilo que representam. Pior nem mesmo a triste história do subsídio de reintegração do ex-deputado Casaca, que funciona para o beneficiário como uma espécie de rendimento máximo garantido. No momento em que se discute e tenta perceber a dimensão do polvo que tomou conta deste país e o número de tentáculos activos que medram na sombra dos partidos, da administração pública e das empresas, para ver se ainda vamos a tempo de poder neutralizá-los, não sei se algum dos meus concidadãos alguma vez o compreenderá. Mas ao menos espero que os protagonistas saibam o porquê. Mesmo que não o divulguem e resolvam guardá-lo para as suas memórias. Ou, talvez melhor, levar com eles para a tumba na hora da partida, poupando-nos às suas revelações. Ao contrário do que dizia a canção, a revolução não está a passar por aqui. Ela passou e foi-se embora sem querer nada connosco. Agora é o caos que passa por nós. E isto já deixa de ser deprimente para se tornar uma fatalidade. Falar hoje do caos é falar de nós. Palavras para quê?
[Publicado em simultâneo no Delito de Opinião]
ESTORIL FILM FESTIVAL 2009
O Estoril Film Festival prossegue a sua caminhada triunfal até dia 14. Hoje às 21h com um encontro de David Cronenberg com o público e a exibição de dois dos seus filmes ("The Italian machine" e "Crash") no Centro de Congressos. Mais à noite, pelas 0h.15m, ali mesmo ao lado no Casino Estoril será a vez de ser exibido "Paris" de Cédric Klapisch, com a incontornável e justamente homenageada Juliette Binoche. Quem não puder ir ao Estoril ver o filme e a musa sempre pode procurar contentar-se com a edição francesa da Playboy de Outubro de 2007. III FESTIVAL DE ÓRGÃO
Começou no passado sábado com um concerto na Sé de Faro do organista Filipe Veríssimo, que interpretou peças de José da Madre de Deus, Bach, Carlos Seixas, Stanley e uma notável obra do padre António Cartageno denominada "15 Variações para órgão sobre um tema de Domenico Bartolucci". Prosseguirá no dia 14 de Novembro, na Igreja do Carmo, tendo como intérprete Gianpaolo di Rosa, com um programa de improvisações em diferentes estilos e formas. Depois, a 21 de Novembro será vez de António da Mota, também na Igreja do Carmo, com um programa de Hayes, António Carreira, Juan Cabanilles. J.S. Bach, Stanley e Boyce. O festival termina em 28 de Novembro, de nova na Sé Catedral de Faro, com a Capella Patriarchal e João Vaz que interpretarão um programa composto exclusivamente por obras de Carlos Seixas e Francisco António de Almeida. A entrada é gratuita e os concertos começam todos às 21.30. FINALMENTE
"Antarctica shall be used for peaceful purposes only. There shall be prohibited, inter alia, any measure of a military nature, such as the establishment of military bases and fortifications, the carrying out of military maneuvers, as well as the testing of any type of weapon."
Já não era sem tempo que era aprovado e ratificado o Tratado de 1 de Dezembro de 1959.
segunda-feira, novembro 09, 2009
20 ANOS
Foi há 20 anos. Vinte anos depois continuam a pairar as mesmas sombras e os mesmos anseios. Por cada muro que se derruba logo surge um novo. A Europa mudou. O mundo mudou. Mas nem um nem outro mudaram o suficiente. A luta de ontem pela democracia, pela dignidade humana, pela defesa dos valores em que acreditamos, é a mesma de hoje. E vai continuar amanhã na luta contra a corrupção, na luta contra a prepotência, contra o abuso e a intolerância, pela defesa de uma cidadania mais responsável, de um ambiente mais saudável e mais limpo, pela luta contra a pobreza e pela defesa de uma imprensa séria e independente do poder. Pela defesa dos sonhos. Estamos condenados à liberdade.sexta-feira, novembro 06, 2009
MAL NO PÉ, BEM NA CARTEIRA
KYLIE MINOGUE
Dizem que é o anúncio mais sexy da televisão comercial, embora já tenha algum tempo. Só para os verdadeiros amantes da publicidade. Porque hoje é sexta.
quarta-feira, novembro 04, 2009
EPISÓDIOS DA MISÉRIA HUMANA
SOBRE DEBATES E REFERENDOS
terça-feira, novembro 03, 2009
DIRECTO AO ASSUNTO
segunda-feira, novembro 02, 2009
MAIS CINEMA EM FARO
Enquanto se preparam as objectivas para o Estoril Film Festival, e passa mais um aniversário sobre a queda do Muro, nada melhor do que ver curtas-metragens de jovens realizadores que estão a viver em Berlim. Ao todo são nove e daqueles vão estar presentes presentes três alemães, uma irlandesa e a "nossa" Rita Macedo. A entrada é gratuita. Tal como já aconteceu com o ciclo de cinema francês que ontem terminou. Não será pelo preço que os cidadãos de Faro deixarão de ver bom cinema. Haja vontade que as iniciativas não têm faltado. 






