É evidente que se tivesse que escolher entre Maria de Belém e José Lello não hesitaria um minuto a pensar. Entre a elegância e o bom senso dela e a esperteza carreirista dele, escolheria definitivamente a primeira. É aflitivo ver como perante a evidência do disparate aparece sempre um Lello pressuroso a defendê-lo. Não ao partido, está-se a ver, mas ao disparate. Por que será que só se ouve a voz de Lello quando vem a terreiro atacar os camaradas do partido que não pensam como ele, os que são capazes de pensar pela sua própria cabeça e que não dependem do partido e de José Sócrates para viver? Cada um à sua maneira, Dias Loureiro num lado, José Lello no outro, acabam ambos por ser uma imagem de marca do regime e daquilo que a partidocracia tem de mais deplorável. Para dar palco aos pequenos lellos, assim se vai esfumando a maioria absoluta e minguando o PS aos olhos dos cidadãos. Em classe e inteligência.