Se os portugueses ainda tiverem memória, o monstro do Bloco Central nunca mais voltará a conhecer a luz do dia, nem mesmo com o aval do Presidente da República. Basta olhar para a classe política que nasceu e se fortaleceu à sombra dele, para o parlamento, para o que era a TAP antes de Fernando Pinto chegar, para a história recente da CGD ou recordar o caso BPN, para se concluir que ainda hoje estamos a pagar a factura desse mal afamado bloco. Oxalá que João Cravinho esteja errado. Se não estiver, então será o enterro definitivo do Estado no atoleiro da corrupção, do clientelismo e do compadrio. Valha-nos São Nuno de Santa Maria!