O artigo no Corriere della Sera sobre Saramago não pode deixar de ser lido. Não vou à bola com a(s) sua(s) altivez, sobranceria e múltiplas incoerências, não gosto do que escreve, salvo raras excepções, mas reconheço que vende bem e que não deslustra as nossas letras. Confirmo que o Diário de Notícias no distante ano de 1975 era mesmo um jornal revolucionário e que ele próprio já não se livrará da reputação de estalinista, depois do que fez nesse jornal com a camarilha do PCP. Há coisas que a memória pode esquecer, mas a história não se apaga. Por muito que se tente e por muitos prémios que se ganhem. Comunista hormonal? É ele e o amigo Fidel.