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Enquanto em Lisboa a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, se prepara, feliz e contente, para votar Santana Lopes nas próximas eleições, depois de há uns meses atrás ter dito que não votaria num boletim de voto que tivesse a cara do ex-primeiro-ministro, em Santander apeava-se a última estátua de Franco existente em Espanha. Ao mesmo tempo que isso acontece, o circunspecto Guardian dá-nos conta de que no Chile vai ser inaugurado um museu em honra de um dos maiores carniceiros da História, e ficamos a saber pelo ABC que Raúl Castro se propôs trocar dissidentes cubanos presos nas masmorras do regime aclamado pelo PCP, gente seguramente muito perigosa, por espiões desse mesmo regime que estão detidos nos Estados Unidos. Confuso? Nem por isso. Qualquer banqueiro saberá explicá-lo. São os dias que correm.