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À medida que se vão conhecendo as tristes contas do rosário do BPN, e que o Presidente da República, homem impoluto e que não merecia agora esta sorte, vai vendo a massa de que é feita alguma da sua
entourage (ainda me recordo dos escândalos que precipitaram o fim do cavaquismo), ficamos a saber que em Aguiar da Beira o banco funciona na antiga
casa do pai de Dias Loureiro, e que
as ligações se estendem até à Madeira, onde os acólitos de Alberto João Jardim no PSD-Madeira se encarregaram de comprar acções e participar nas parcerias do BPN, em Cabo Verde e nas mais diversas áreas de negócio, ganhando concursos "
públicos". Fico também com curiosidade de saber se essas parcerias vão, já agora, até um conhecido grupo empresarial, com ligações à Madeira, que acolhe ex-governantes em empresas de turismo e de energias renováveis. De facto, como rezava a publicidade, o BPN era um banco com lugar para todos. E disponível para tudo e mais alguma coisa. Só faltou dizer que esses todos tinham de ser do PSD e estarem disponíveis para enriquecerem depressa. Se não fosse a beleza e simpatia da Catarina nem a publicidade se aproveitava.