Esta notícia do JN e todas as que nos últimos dias nos entraram pela casa, com particular incidência na que levou ao levantamento da imunidade parlamentar de Santana Lopes, por causa da atribuição de casas por parte da C.M. de Lisboa, levam-me a pensar que cada vez com maior acuidade é preciso eliminar das autarquias tudo o que possa cheirar a esquema, facilitismo ou compadrio. O escândalo da atribuição de casas em Lisboa, que pelos vistos já vem de mais atrás, não constitui novidade. Há muito que se sabe que a atribuição de casas nalgumas autarquias não obedece a padrões de rigor e seriedade e que quem muitas vezes decide por essa atribuição confia na informação que lhe fazem chegar. Se António Costa pretende cortar de vez com o passado na Câmara Municipal de Lisboa, perante o actual cenário, só tem uma solução. Fazer um levantamento exaustivo da situação, inventariando todo o património camarário, acabar com a atribuição de casas a quem pode pagar e despejar imediatamente todos aqueles que actualmente beneficiam de uma casa sem precisarem, sejam os seus ocupantes pais, filhos ou enteados de beltrano ou de sicrano e qualquer que seja a cor do cartão partidário. O cartão do partido não pode ser o seguro de emprego ou de habitação de ninguém, em nenhuma circunstância.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário