Quando parece que está de partida, eis que regressa em força. Primeiro foi o secretário-geral do Gabinete Coordenador de Segurança a dizer que não se sentia atingido (eu também não) pelas palavras do Presidente da República e a assegurar que tudo o que este diz é bem dito - mesmo que não saiba do que fala, digo eu. Depois, foram os animados convivas da festa de aniversário de Rui Gomes da Silva a alvitrarem a recolha de assinaturas para um novo congresso do PSD, num momento em que suponho que estariam sóbrios, a que logo se seguiram as inacreditáveis declarações do secretário de Estado José Magalhães sobre a recente onde de violência, ajustamentos interpretativos entre as polícias e as magistraturas e a disponibilidade do Governo - estaria a referir-se a este ou ao próximo? - para mexer nas leis que entraram em vigor há menos de um ano. Esta manhã fui brindado com a 2ª alteração ao Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro, depois de ontem ter saído a 1ª alteração a um diploma que ainda nem sequer entrou em vigor. Provavelmente amanhã sairá a 3ª. As rectificações não contam para esta estatística. Cada dia que passa tenho mais pena de não ter sido limpa-chaminés. O Diário da República sempre serviria para alguma coisa.
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