O campeoníssimo Nélson Évora acabou de conquistar a medalha de ouro do triplo salto nos Jogos Olímpicos de Pequim. É uma boa notícia e a prova de que mesmo na adversidade há sempre quem nunca nos deixe ficar mal. Mas como uma boa notícia nunca vem só, fiquei também a saber que o comandante Vicente Moura admite reconsiderar a sua saída do Comité Olímpico. E esta já é uma péssima notícia. Não só porque o resultado de Évora não se deve aos "apoios" ou à acção do dito comandante nos trinta anos em que dirigiu o Comité Olímpico, mas ao mérito do desportista. Além de que fica muito mal um dia dizer que se sai para dar lugar aos mais novos e no dia seguinte dar o dito por não dito e vir dizer que se reconsidera só porque um atleta resolveu salvar a honra do convento. Está visto que este mundo não é perfeito. Pena é que por cada tipo como o Nélson Évora que ganha medalhas e nos eleva a auto-estima, haja sempre uma lapa que teima em colocar-se ao êxito, e que para ficar na fotografia nos faça baixar essa mesma auto-estima.
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