O El Pais e o Correio da Manhã dão destaque aos resultados de um estudo que coloca lado a lado as preferências futebolísticas e/ou sexuais de vários povos. Em relação aos noruegueses, suecos e alemães, a avaliar pelo proverbial sucesso que os homens do Sul da Europa têm entre as mulheres desses paises, as conclusões não surpreendem. A apetência futebolística desses povos supera largamente o seu apetite sexual, levando mesmo 95% dos suecos a dizer que o futebol é a única coisa que desperta a sua paixão e que 88% deles já beijou ou abraçou um desconhecido durante uma partida de futebol. É, pois, natural que as formosas suecas procurem fora de portas a paixão que não encontram dentro do seu país. Já os espanhóis aparecem como os europeus sexualmente menos activos, visto que 72% deles prefere uma partida de futebol da sua equipa a uma noite de sexo. Este dado ofusca, para não dizer outra coisa, a imagem que os espanhóis têm de si próprios, e a fama de homens como Julio Iglesias, Antonio Banderas ou, mais recentemente, Javier Bardem. No pólo oposto estão os portugueses, verdadeiros machos latinos, dos quais apenas uns míseros 17% eram capazes de trocar uma noitada de sexo por um jogo de futebol. Nesta parte fiquei satisfeito. O estudo fazia-nos justiça. O drama está em que o estudo também revela que os portugueses são os mais chorões, com 4 em cada 5 a admitirem que já choraram num jogo de futebol. Fiquei perplexo. Podia lá ser agora. Não se pode confiar nestes estudos. Os tipos de certeza que se enganaram. Depois de pensar um pouco em tais números acabei por tirar as minhas conclusões. É claro que os estudos nunca podem dizer tudo. Por isso mesmo, perante o número esmagador de 83% de portugueses que preferem o sexo ao futebol, concluí que os chorões que nos envergonham estarão nos outros 17% de choninhas que prefere o futebol ao sexo. Afinal sempre são uma ínfima parte. Como se esses machões que por aí andam aos berros nos estádios fossem capazes de chorar por causa de uma bola de futebol. Pelo Rui Costa ainda podia ser, agora por uma bola...
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