Uma notícia do jornal Süddeutsche Zeitung, também referida no Bild e retomada pelo Corriere della Sera, dá-nos conta de que um rapaz alemão de 16 anos e o seu guarda irão passar 9 meses numa pequena aldeia de Sidelnikovo, na Sibéria. O jovem conhecido por ser particularmente violento, tendo agredido colegas de escola, professores e a própria mãe, vai ter agora de passar por um difícil processo de reeducação num local ao qual só se pode aceder de carro ou a pé. Espera-se que com isso, depois de nove meses em condições extremas, num regime que o obrigará a andar 2,5 km por dia para ir às aulas, sem internet, televisão ou telefone, e a preparar o fogo para se aquecer, o jovem possa regressar à Alemanha em condições de reiniciar uma nova vida e de inserir socialmente. O assunto já chegou a Angela Merkel e motiva um importante debate. Sabendo-se quie a deliquência juvenil é hoje um grave problema em Portugal, e a avaliar por aquilo que tenho visto nos últimos anos com alguns jovens da nossa praça, quem sabe se não seria esta a solução para uns quantos delinquentes menores que andam por aí a roubar carros e telemóveis, a queimar os sem-abrigo, a assaltar bombas de gasolina e a grafitar tudo o que é parede, se inserirem socialmente? Na Alemanha, que é tudo menos um país subdsenvolvido ou retrógrado, essa solução foi adoptada por, entre outras coisas, poupar dinheiro ao Estado. Estou certo que uma medida destas e os - 55º C que neste momento se fazem sentir lá pelos Urais também podiam dar uma ajuda.
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