quarta-feira, janeiro 02, 2008

RESULTADOS ZERO

Terminado o ano de 2007, começam a chegar as estatísticas sobre a sinistralidade rodoviária no ano que findou. O Diário Digital revela hoje que os acidentes na estrada fizeram mais 8 mortos do que em 20o6 e que este número ainda poderá subir se houver confirmação da tendência de que 14% dos feridos hospitalizados acaba por falecer. Em 2007 a coisa ficou pelos 858 mortos, 3090 feridos graves e mais 42631 feridos leves. Isto significa que todas as campanhas efectuadas de há um ano para cá, todos os radares que plantaram pelos túneis de Lisboa e pela 2ª circular, todos os cartazes e campanhas de sensibilização, tiveram um resultado medíocre. Para os que do alto da sua pesporrência continuam a dizer que o problema é o excesso de velocidade, a começar pelo presidente da ACA-M e os responsáveis pelas sucessivas campanhas de segurança rodoviária, ficava-lhes bem vir comentar estes números obscenos e, no caso dos segundos, confessarem a sua inépcia e apresentarem a demissão. Não, meus senhores, o problema não está no excesso de velocidade, está na generalizada falta de civismo dos utentes da estrada - peões e condutores - e na imperícia dos condutores portugueses. O presidente da ASAE, ele próprio um exemplo de como as leis devem ser cumpridas no interior dos casinos, anunciava há alguns dias atrás numa entrevista que mais dia menos dia metade dos cafés e restaurantes deste país deviam ser fechados. Eu, perante os números da sinistralidade rodoviária que o DD apresentou, só me lembro de perguntar uma coisa: Quantas escolas de condução deverão ser urgentemente fechadas?

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