Conheci-o, talvez há duas décadas, de forma mais ou menos informal durante um curto período que passei pelo funcionalismo público. Guardei dele a melhor das imagens e tenho podido confirmar, ao longo da vida, que há poucos como ele. Ter um ministro que sabe pensar, ler, escrever e falar decentemente, culto, que domina o inglês, o francês, o alemão, o italiano e o espanhol e que ainda por cima é um tipo que sabe de Direito como poucos, sendo educado, simpático e civilizado, é um luxo nos tempos que correm. Se esse ministro aliar a tudo isso a noção de serviço público e o apego aos valores, à liberdade e à causa da cidadania, estaremos perante um fenómeno a nível ministerial. Dele se espera que coloque a sua nova área no mapa. Fiquei satisfeito por saber que desta vez houve quem acertasse na mouche. Por isso mesmo, desta humilde tribuna, não posso deixar de desejar a José António Pinto Ribeiro os maiores êxitos no Ministério da Cultura. Para um homem claramente acima da média é natural que a fasquia também esteja mais alta. Ficamos todos à espera dos (bons) resultados.
quarta-feira, janeiro 30, 2008
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