Ontem, quando menos esperava, apanhei com uma conferência de imprensa, em directo, do primeiro-ministro e do ministro das Finanças. A satisfação do primeiro fez-me pensar que lhes tinha saído o euromilhões. Afinal não era nada disso. Era apenas para anunciar que se perspectiva um défice orçamental de 3% do PIB no final do ano de 2007. Se isto justifica o aparato da conferência de imprensa, certamente que quando um dia conseguirem baixar para os 2,5 ou 2% devem decretar mais um feriado. Dizem que o ridículo mata, mas a propaganda, ainda que possa servir para irritar o Patinha e o Frasquilho, acaba por causar ainda mais mossa. Seria bom que não perdessem os sentidos da conveniência e da oportunidade.
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