O meu amigo J. Frazão fez-me chegar o rumor de que o senhor da foto, o actual chefe de fila dos notários privados, se prepara para organizar uma espécie de happening destinado a protestar, digo eu, contra a falta de proteccionismo do Estado e do ministro da Justiça ao notariado privado. Ou seja, para defesa dos privilégios que herdaram do notariado público sob a aparente defesa do interesse público e dos direitos dos cidadãos. Depois dos inenarráveis anúncios que publicaram na imprensa a oferecer serviços e dos protocolos com bancos e mediadoras imobiliárias através dos quais se colocaram de gatas, só faltava mesmo ver os senhores, agora auto-proclamados profisionais liberais, a fazerem uma "paralisação laboral". Dizem-me que não lhe querem chamar greve. Porquê? Parece mal, têm medo de chamar os bois pelos nomes ou já será vergonha do escândalo? E serviços mínimos vão assegurar? É que há para aí uns empresários que não se ensaiam nada em mudar para o notário do lado logo ao primeiro amuo. Eu quer-me parecer que será só fogo de vista. E a avaliar pela maneira como por aí se vai facturando, não haverá muitos que estejam dispostos a largar a teta. Nem que seja só por uns dias, embora às vezes as aparências possam iludir.
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